Glaucoma: a importância da triagem adequada
Glaucoma: a importância da triagem adequada
Glaucoma: a importância da triagem adequada
O glaucoma é uma doença ocular crônica e progressiva que afeta o nervo óptico, resultando em danos irreversíveis e, eventualmente, perda de visão. Trata-se da PRINCIPAL CAUSA DE CEGUEIRA IRREVERSÍVEL NO MUNDO. A condição geralmente está associada ao aumento da pressão intraocular, mas também pode ocorrer em indivíduos com pressão intraocular normal.
Quais são os sintomas:
Também conhecido como ''ladrão silencioso da visão'', o Glaucoma apresenta-se de maneira assintomática nas fases iniciais e os pacientes não percebem a perda de visão até que o dano seja significativo, uma vez que acomete inicialmente o campo visual periférico. É fundamental ressaltar que uma vez que a lesão foi instalada, não há maneiras de recuperar a visão até o presente momento. Portanto, a detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir a progressão da doença e preservar a visão.
Como sei se tenho glaucoma?
A triagem adequada com oftalmologista especialista em glaucoma desempenha um papel crucial na identificação precoce da condição. Isso geralmente envolve a medição da pressão intraocular, exame do nervo óptico, avaliação do ângulo camerular e, em alguns casos, exames complementares, como a tomografia de coerência óptica (OCT) e a campimetria visual.
Quais são os fatores de risco?
Vários fatores podem aumentar o risco de desenvolver glaucoma. Alguns dos principais fatores de risco incluem:
Pressão intraocular (PIO) elevada: Este é o principal fator de risco e o nosso alvo de tratamento e prevenção. A medição da PIO deve ser realizada por seu glaucomatólogo de confiança.
Idade avançada: O risco de desenvolver glaucoma aumenta com a idade. Pessoas com mais de 60 anos têm um risco maior.
Histórico familiar: Ter um parente de primeiro grau com glaucoma aumenta o risco de desenvolver a doença.
Etnia: Afrodescendentes, asiátios e hispânicos têm um risco aumentado em comparação com a população branca. Os afrodescendentes tendem a desenvolver a forma mais grave da doença em uma idade mais precoce.
Uso prolongado de corticosteroides: O uso crônico de corticosteroides pode elevar a pressão intraocular e aumentar o risco de glaucoma.
Como é o tratamento?
Uma vez diagnosticado, o glaucoma pode ser controlado com uma combinação de medicamentos, procedimentos a laser ou cirurgias, dependendo da gravidade da condição. Diferentes classes de medicamentos estão presentes no mercado, cada qual com sua particularidade. A prescrição irracional dessas medicações por alguns colegas não é rara, por isso ter um cuidado individualizado mostra-se tão importante. Hoje, contamos com um arsenal terapêutico robusto e temos o desafio de encontrar a combinação adequada para se obter o controle da doença.
Os procedimentos a laser tem obtido cada vez mais espaço, podendo inclusive substituir o uso de colírios em alguns casos. Os procedimentos cirúrgicos também são diversos e estão em franca evolução. Hoje, contamos com técnicas minimamente invasivas e implantes de dispositivos intraoculares para o controle da pressão.
Em resumo, o tratamento do glaucoma é um quebra-cabeça que deve ser montado por um oftalmologista especialista. Todas as modalidades de controle da pressão intraocular apresentam riscos que devem ser cuidadosamente levados em consideração no momento da prescrição.
Conclusão:
O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo e não deve ser negligenciada. Diante de tanta tecnologia disponível e diferentes modalidades terapêuticas, não é preciso mais conviver com números tão assustadores de pacientes que ficam cegos por glaucoma. A triagem adequada dos pacientes é a principal ferramenta para o diagnóstico precoce e para evitar a cegueira.
CRM-SP 209.875 | RQE 127.653
Médico pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos
Oftalmologista pela Faculdade de Medicina do ABC
Especialização em Cirurgia Refrativa, Cirurgia de Catarata e Glaucoma - Faculdade de Medicina do ABC
A escolha pela carreira médica, para mim, foi algo bastante natural, pois sempre estive rodeado de pessoas desse meio às quais eu tinha grande admiração. Sabia, inclusive, que a educação médica seria longa e desafiadora, mas a satisfação de contribuir para o bem-estar dos pacientes superaria todas as infinitas horas de estudo.
A oftalmologia entrou em minha vida (...)
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